quinta-feira, 23 de outubro de 2008


Quando soube que deveria fazer uma entrevista com um empreendedor, logo pensei em mim e na minha visão de futuro, porém uma entrevista se refere a terceira pessoa, então criei uma personagem fictícia "Maria Eduarda Menezes", tive essa idéia pois meus sonhos pra mim são ispirações, "Se sou capaz de imaginar, sou capaz de materializar". Este trabalho visa destacar as características de um empreendedor e encorajar novas pessoas, que muitas vezes possuem um grande potencial, mas que a presença do medo, da insegurança, os fazem não avançar as barreiras da vida.

EMPREENDEDORISMO, UM ESTILO DE VIDA:

Essa entrevista eu fiz com uma amiga muito querida, a Maria Eduarda Menezes, hoje ela vive em Florianópolis, SC e seu negócio esta a cada dia maior. Ela é uma daquelas pessoas que parece que nasceu pra isso, quando era pequena fazia saches pra vender pra família, na adolescência vendia tudo o que caía em suas mãos e quando percebeu uma oportunidade de negócio caiu encima e fez daquilo um sucesso, pelo que ela fala sempre teve facilidade de conseguir dinheiro, se estava apertada inventava uma maneira criativa de sair do sufoco. Ela vem de uma família de empreendedores, a mãe e o pai eram sócios num negócio que hoje é o carro chefe da família e foi lá que a Eduarda teve seu primeiro emprego, trabalhou por 5 anos com o pai, fazendo desenvolvimento de produtos, de acordo com ela foi onde teve seu maior contato com o mercado de trabalho, empresas e negócios. Formada na Universidade de Caxias do Sul, no curso de Moda, foi onde aprendeu as noções básicas de costura e modelagem, e principalmente onde teve certeza do que queria para ela, antes de entrar na faculdade a Duda já tinha uma idéia de negócio, mas nada parecido com o que se transformou quando passou a viver a moda diariamente, as idéias se organizaram e ela passou, a saber, por onde devia seguir.
Sua estrada começou quando com algum esforço comprou sua primeira máquina de costura e em uma sala vazia na empresa de seu pai, montou um ateliê, no inicio a Eduarda chamou uma amiga para entrar de sócia, só que de acordo com ela, a amiga não tinha a sua ambição, “ela estava lá achando que estávamos brincando de costurar”, mas por sorte não precisaram terminar esta sociedade com brigas, afinal a amiga mudou de área e foi para a arquitetura, mas pelo que percebi essa sócia segurava a Eduarda que não conseguia andar pra frente, após a saída da sócia Maria Eduarda passou a render mais, investir mais em marketing e em feiras e quando percebeu estava cheia de encomendas, sem dar conta de tudo sozinha passou a contratar costureiras e em seguida teve que delegar também a modelagem, ficando apenas com o desenvolvimento e a administração.
Mas pelo que ela me falou no início teve alguns problemas financeiros, pois não é uma ótima administradora, claro aprendeu muito com o tempo, mas no início não conseguia separar bem o capital da empresa e o pessoal, a coisas se misturavam e no final do mês ela nunca sabia o que realmente tinha gasto nem o que tinha recebido. Principais investimentos iniciais foram do salário que ainda recebia do pai, pois prestou ainda muito tempo consultoria de moda para a empresa, com esse salário comprava matéria prima e com a criação que aplicava, o produto triplicava o valor e esse capital foi aos poucos crescendo, seus principais clientes na época eram os amigos, a família e colegas. Com o passar do tempo teve que aumentar sua gama de produtos e passou a receber encomendas de lojas. E aí é que vem sua maior satisfação, ver pessoas que não conhece usando e principalmente gostando dos seus produtos.
De acordo com a Eduarda todos nós temos nossas crises, momentos que achamos estar parados no tempo, estagnados ou sufocados por alguma situação que criamos, mas um verdadeiro empreendedor sempre encontra uma saída no fim do túnel, nada para ele se torna inacessível, tudo é questão de tempo e trabalho, não existem limites.
Quando questionei a ela se faria tudo novamente, ela me disse que com certeza faria e que esta fazendo, que cada erro do passado a fizeram ser o que é hoje, não mudaria em nada. E aconselha a todos que gostariam de ser bons empreendedores, que sejam corajosos, não podem ter medo de errar, arriscar, isso é o principal.

Finalizando este trabalho, percebo que tenho muitas características semelhantes as da Maria Eduarda, como a história familiar, vontade de fazer diferente e a coragem nos negócios. Vi na prática muitos assuntos estudados em sala de aula, como a diferença de um gerente e um líder, um empreendedor sem dúvidas tem que ser líder, deve despertar em todos a sua volta a vontade de crescer junto com ele, e foi isso que senti, ao finalizar o trabalho me vejo muito mais inspirada e com vontade de agir, de fazer.

2 comentários:

  1. quem entrevista na família sou eu
    ahahahah

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  2. Me lembro muito bem desta entrevista...hehehee deu muito trabalho... na verdade acho que em questão de texto vc escreveu muito bem de uma forma direta e criativa um dos seu melhores....

    Medos temos, vergonha de algumas coisas também, mas como já te disse, "temos que ter vergonha na cara, mas também temos que ter cara-de-pau para conseguirmos o que queremos. Enfrentar o problema como se não fosse um problema"... Lembra??

    Em fim simplesmente
    Amo-te

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