sexta-feira, 6 de março de 2009

A terra é uma laranja e eu sou uma bolsa???

Olá, sei que prometi a vocês escrever sobre os trabalhos que recebi na semana passada, mas não será possível fazê-lo. Pois não finalizei os exercícios, o trabalho da Professora Ida me deu muiiiito trabalho, pois, não é tão fácil assim definir um estilo próprio, nossa só fui perceber isso quando estava realizando o trabalho, o que é meu real estilo e o que é meu estilo desejado?? O que eu tenho e o que gostaria de ter? Porque não os tenho???????????? Complicado né???
Mas e o que me dizem do exercício que o prof. Antônio nos passou, apresentarmos através de um objeto, my god, passei a semana matutando isso e nada, nada... Comecei então a pensar em algumas características que imaginava eu ser profundas, será mesmo?? Fácil definir o outro, mas olhar para o próprio umbigo e dizer eu sou assim e assado, complica!

Eis que chegou a esperada quinta feira, dia de projeto de figurino, aula do Antônio, resolvi levar uma bolsa de modelagem simples para definir minha praticidade, racionalidade e força externa, mas a bolsa estava lotada de coisas, como sempre, representando os meus conflitos internos... Cada coisa representava algo pra mim ali: Um batom de moranguinho mostrando minha infantilidade pra diversas coisas, minha piteira e cigarreiras, representando a minha “balaqueirice” sim eu sou muito balaqueira, basta me conhecer pra perceber e ainda um chinelinho numero 25 verde menta todo floreado, trazendo meu lado sonhador... Afinal comprei esse chinelo pensando que quando eu tiver uma filha e ela chegar à idade de usar, isso daqui uns 10 ou 15 anos, esse chinelo já será tipo Retro!
Mas vocês acham que eu apresentei??? CAPAZ, começaram as apresentações e comecei e perceber que existem características minhas muito mais internas e profundas, vendo meus colegas apresentando e se justificando, parei, olhei pra mim e vi o quão supérflua seria a minha apresentação, sorte que não deu tempo, tenho mais uma semana pra entender o meu personagem e os motivos que tornaram “ele” assim...

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